na contramão
Esse é um video do editor de fotografia do jornal O Povo do Rio, André Mourão, que se utiliza de imagens realizadas em seu trabalho para reatratar a violência e essa guerra particular que acontece nas favelas da cidade. Sobre esse tema, ele já é tão debatido que não é necessário comentar, mas o que me impressiona nesse video é simplesmente o fato de ter alguem nessas horas e naqueles lugares para registrar essas situações. Mas o que isso tem de tão importante? Tantas coisas acontecem se que ninguem se dá conta, tantas coisas acontecem... Minha resposta é de que essas fotos não são meros registros de um cotidiano, são o registro do cotidiano que se repete a todos os dias, a violência, o choro ou a morte são universais e a imagem também, nós partimos do fato para chegar ao todo, à essência da humanidade.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
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2 comentários:
Das coisas que vc falou o q mais me chama atenção, fazendo justamente um link com a questão do olhar, é justamente esta posição de espectador, registrador invísivel do que acontece. Mais do análise da repetição do cotidiano, captar, registrar, visualizar o fato é caso a ser debatido. Pois é uma situação comprometedora já que em seus olhos podem se enxergar do trivial ao magnífico. Ahhh! Acho que não consigo me explicar direito! Na aula, explico
"nós partimos do fato para chegar ao todo, à essência da humanidade."
volta pras ciências sociais, garoto.
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